Os cuidados paliativos para pacientes com câncer de colo do útero

O mês de março foi o escolhido para a realização campanha Março Lilás com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre a importância de fazer o exame de prevenção ao câncer de colo uterino, mais conhecido como Papanicolau. A faixa etária mais comum para o surgimento desse tipo de tumor é entre os 40 e …

O mês de março foi o escolhido para a realização campanha Março Lilás com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre a importância de fazer o exame de prevenção ao câncer de colo uterino, mais conhecido como Papanicolau. A faixa etária mais comum para o surgimento desse tipo de tumor é entre os 40 e 50 anos, mas a partir do início da vida sexualmente ativa as mulheres já podem desenvolver o tumor.

Dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA apontam que anualmente mais de 530 mil novos casos de câncer do colo do útero ocorrem no mundo e 16 mil somente em brasileiras, ficando na quarta posição dos tumores femininos mais frequentes e o primeiro câncer ginecológico com a maior incidência no Brasil.

No entanto, para algumas pacientes é necessária a abordagem dos Cuidados Paliativos, principalmente quando o diagnóstico é em estágio avançado da doença e sem possibilidade de cura. A abordagem deverá seguir os princípios gerais dos cuidados paliativos, entre eles o alívio da dor, tanto física quanto emocional e espiritual.

“Quando se descobre uma doença como o câncer de colo de útero, após o impacto inicial, claro que normalmente pensa-se sobre a cura. Buscá-la e fazer os tratamentos é essencial, mas entender que a cura vai além do diagnóstico em si, também o é. Esse é o trabalho em cuidados paliativos com as pacientes que diagnosticam em estágio avançado, viver a cura todos os dias, mesmo que convivendo com a doença”, explica Ronny Kurashiki, psicólogo do Valencis Curitiba Hospice.

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