Cuidados auxiliares que visam o bem-estar do paciente em fase terminal vão além do atendimento as doenças graves Cuidados Paliativos são oferecidos para pacientes que têm uma doença incurável ou em fase terminal. Esses cuidados visam à melhora da qualidade de vida do paciente por meio de prevenção e alívio do sofrimento decorrente da doença. …
Cuidados auxiliares que visam o bem-estar do paciente em fase terminal vão além do atendimento as doenças graves
Cuidados Paliativos são oferecidos para pacientes que têm uma doença incurável ou em fase terminal. Esses cuidados visam à melhora da qualidade de vida do paciente por meio de prevenção e alívio do sofrimento decorrente da doença. Conversamos com a enfermeira do Valencis Curitiba Hospice, Fernanda Tuoto, para esclarecer algumas dúvidas em relação a quem pode receber esse tratamento, dúvida comum quando se fala nesse assunto.
Quais pacientes podem receber os Cuidados Paliativos?
Pacientes portadores de doenças potencialmente letais, que evoluirão para fase avançada e incurável da doença. São exemplos: neoplasias, doenças neurodegenerativas, demências (como Alzheimer), HIV, algumas doenças cardíacas e pulmonares. Mas os Cuidados Paliativos também podem ser aplicados em pacientes que apresentam sequelas irreversíveis de eventos agudos como de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), por exemplo. O foco é amenizar o sofrimento e as dores que essas doenças podem causar.
Familiares de um paciente também podem receber Cuidados Paliativos?
Sim. O paciente e a sua família são considerados um binômio de cuidados para a equipe de Cuidados Paliativos, principalmente nas questões sociais, emocionais e espirituais que envolvem o processo de morte e o morrer. A família poderá ser atendida pela equipe mesmo após o óbito do paciente, para que o luto seja trabalhado da melhor forma possível.
Como os familiares são envolvidos em situações tão complexas?
A família, além de também ser tratada, deve ser envolvida no processo de cuidar do paciente, minimizando assim, os sentimentos que emergem no processo de terminalidade. O vínculo e a confiança desenvolvidos pela equipe multiprofissional com a família podem tornar a situação menos complicada para todos, à medida que recebem informações esclarecedoras e sabem o que está acontecendo com o paciente e as medidas adotadas. A integração da família na tomada de decisões também os ajuda a lidar com a situação de um ente querido na terminalidade.
Fonte: Revista VIVER Curitiba