Estudos apontam que pacientes viveram mais, com menores índices de depressão e maior qualidade de vida. Diante do diagnóstico de uma doença grave, muitas dúvidas surgem na cabeça do paciente e seus familiares. E com a evolução desta doença, talvez a pergunta mais comum seja “quanto tempo eu tenho?”, mesmo que de forma velada. Neste …
Estudos apontam que pacientes viveram mais, com menores índices de depressão e maior qualidade de vida.
Diante do diagnóstico de uma doença grave, muitas dúvidas surgem na cabeça do paciente e seus familiares. E com a evolução desta doença, talvez a pergunta mais comum seja “quanto tempo eu tenho?”, mesmo que de forma velada. Neste momento em que a maioria pensa que não há mais nada a se fazer, os cuidados paliativos ajudam, e muito, o conforto do paciente.
Os cuidados paliativos podem prolongar a vida do paciente quando possibilita continuidade do tratamento ou promove melhor qualidade de vida.
Estudos científicos na área de cuidados paliativos têm crescido e ampliado sua abrangência e conhecimento. Um deles, publicado no The New England Journal of Medicine, em agosto de 2010, aponta que pacientes com câncer de pulmão que receberam cuidados paliativos viveram mais tempo, com menores índices de depressão e maior qualidade de vida. O maior congresso americano de Oncologia Clínica dos Estados Unidos, realizado pela ASCO (American Society of Clinical Oncology), nos últimos anos tem enfatizado a importância dos cuidados paliativos precoces, devido aos resultados positivos na qualidade de vida dos pacientes com câncer.
“O maior ganho do paciente é o adequado controle de sintomas físicos, psicológicos, espirituais e sociais. Permite que cada dia de vida, mesmo na fase final de doença, seja melhor vivido. Outro importante ganho é a proximidade com familiares e amigos em todo o processo, pela atuação da equipe multiprofissional”, explica a Dra. Clarice Nana Yamanouchi, oncologista responsável pelo Serviço de Cuidados Paliativos do Valencis Curitiba Hospice.
E A FAMÍLIA, O QUE PODE ESPERAR?
Todo adoecimento de um ente querido abala e transforma o dia a dia do núcleo familiar. O cuidado paliativo entende a família como uma unidade de cuidado, ou seja, parte integrante do tratamento. A atuação da equipe multiprofissional se faz necessária, para que a vida dos familiares prossiga da melhor forma possível após esta fase tão delicada, em seu período de luto.
Fonte: Revista VIVER Curitiba