Cuidados Paliativos devem estar presentes desde o diagnóstico

A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o conceito de Cuidados Paliativos em 1989 e, atualizou em 2002, como ações que consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da …

A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o conceito de Cuidados Paliativos em 1989 e, atualizou em 2002, como ações que consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento. Segundo a médica do Valencis Curitiba Hospice, Dra. Clarice Nana Yamanouchi, os Cuidados Paliativos servem para cuidar do paciente com uma doença potencialmente letal e controlar da melhor maneira possível os sintomas para que não haja sofrimento.

Os Cuidados Paliativos, por apresentarem uma atenção mais abrangente para o paciente, envolvem o ponto de vista médico, psicológico, social e até espiritual. “No Valencis, contamos com o apoio de médicos, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos que auxiliam os pacientes desde o diagnóstico, independente do estágio da doença. A principal função dessa equipe multidisciplinar é, além do apoio, controlar certos sintomas, como náuseas, dor e tudo o que pode ser desencadeado pela própria doença”, aponta Dra. Clarice.

No entanto, muitos pacientes acreditam que os profissionais de Cuidados Paliativos atuam somente na fase final da vida, mas na realidade é preciso realizar esse acompanhamento desde o início do tratamento, possibilitando que o tempo que terá de vida seja com qualidade e bem vivido. “A adesão do paciente em relação aos Cuidados Paliativos vai resultar em uma melhor resposta ao tratamento e no prognóstico.”

O FUTURO DOS CUIDADOS PALIATIVOS

A nossa população está envelhecendo e vão aumentar os casos de incidência de câncer e de outras doenças crônico-degenerativas e os Cuidados Paliativos terão cada vez mais potencial para melhorar o atendimento aos pacientes e oferecer mais qualidade de vida. “A ideia é manter o acompanhamento durante todo o tratamento e depois do óbito, auxiliando a família com o luto”, afirma Dra. Clarice.

Em várias regiões do mundo, como nos Estados Unidos e países da Europa, os Cuidados Paliativos são especialidades dentro da medicina. “No Brasil ainda é denominado como uma área de atuação, mas muito em breve essa realidade será diferente, já que existem residências para tornar o estudo do tratamento paliativo uma especialidade médica, possibilitando o alcance de mais pacientes”, finaliza.

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