O que são cuidados paliativos e como podem melhorar a vida de paciente e família

Paliativismo é área clínica especializada em oferecer conforto e atendimento especializado para pacientes diagnosticados com doenças incuráveis. Familiares também podem se beneficiar da terapia. Quando alguém recebe o diagnóstico de uma doença sem perspectiva de cura, o momento é de dúvidas e angústia para o paciente e toda família. O tabu que ronda a discussão …

Paliativismo é área clínica especializada em oferecer conforto e atendimento especializado para pacientes diagnosticados com doenças incuráveis. Familiares também podem se beneficiar da terapia.

Quando alguém recebe o diagnóstico de uma doença sem perspectiva de cura, o momento é de dúvidas e angústia para o paciente e toda família. O tabu que ronda a discussão sobre a finitude da vida leva muitas pessoas a encararem a situação como o fim da linha. Foi para desmistificar essa ideia que os cuidados paliativos foram criados. Essa modalidade de assistência clínica tem o propósito de oferecer mais dignidade, bem-estar e qualidade de vida para quem convive com problemas de saúde crônicos e progressivos.

O paliativismo é oficialmente reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma forma efetiva de reduzir o sofrimento do paciente, prevenindo dores e amenizando sintomas. Há também a preocupação em oferecer suporte além dos aspectos físicos, trabalhando também com o equilíbrio emocional, social, psicológico e espiritual do portador da doença e de seus familiares.

Contrariando o senso comum, os cuidados paliativos podem ser ministrados a partir das fases iniciais do diagnóstico. Não é necessário aguardar até que a patologia chegue a um estágio avançado para começar. As atividades terapêuticas são realizadas em espaços especializados, que contam com equipes multidisciplinares preparadas para atender quem convive com enfermidades incuráveis.

Curitiba é uma das poucas capitais que conta com centro de cuidados paliativos
O paliativismo moderno já tem espaço na América do Norte e na Europa desde 1978. Nessas localidades, é comum encontrar clínicas exclusivamente voltadas ao internamento humanizado para essa categoria de pacientes, sempre cercadas pela natureza e com um cronograma rico em terapias integrativas e atividades de lazer.

Apesar de ser muito popular em outros continentes, os espaços para a assistência a portadores de doenças incuráveis ainda são pouco conhecidos no Brasil. De acordo com dados da Associação Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), até o fim de 2018, existiam apenas 177 programas especializados nesse tipo de atendimento em todo o país.

A primeira instituição do gênero na região sul foi inaugurada há dois anos, e se localiza na capital paranaense. O Valencis Curitiba Hospice fica no bairro Bigorrilho e se destaca pela estrutura de ponta para que os pacientes tenham tudo o que necessitam e pelo corpo clínico altamente gabaritado, pronto para cuidar das pessoas internadas em todas as frentes possíveis.

Entre os especialistas que integram a equipe, estão profissionais como médicos, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. Instrutores de aromaterapia, meditação, auriculoterapia, acupuntura e artesanato também ficam à disposição.

A filosofia do Valencis é criar um ambiente acolhedor e pessoal, muito parecido com um segundo lar para o paciente e sua família. Algumas das ferramentas utilizadas para proporcionar essa atmosfera são o respeito à liberdade e à individualidade de todos, o que inclui a possibilidade de que os internos possam receber visitas de crianças e animais de estimação sem horário preestabelecido, a realização de atividades e passeios externos com seus familiares, o uso de objetos pessoais nas suítes e até mesmo o pedido de pratos específicos ao setor de gastronomia.

O grande diferencial do Valencis em relação a hospitais convencionais, casas de repouso e até mesmo outros espaços especializados em cuidados paliativos é o foco na qualidade de vida, no acolhimento e na humanização do tratamento. Saiba mais sobre o Valencis Curitiba Hospice.

 

Fonte: Gazeta do Povo

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