Por mais que a gente saiba que vamos chegar um dia ao fim da vida, o que não esperamos é que seja com dor e sofrimento. Para dar apoio nesse momento existem os cuidados paliativos, que envolvem aspectos físicos, emocionais, sociais, espirituais e culturais, com a finalidade de alcançar melhor qualidade de vida ao paciente …
Por mais que a gente saiba que vamos chegar um dia ao fim da vida, o que não esperamos é que seja com dor e sofrimento. Para dar apoio nesse momento existem os cuidados paliativos, que envolvem aspectos físicos, emocionais, sociais, espirituais e culturais, com a finalidade de alcançar melhor qualidade de vida ao paciente face a sua condição de terminalidade.
O conceito surgiu na Roma Antiga, na época conhecido como Hospice, com a finalidade de atender os peregrinos por meio de hospitalidade e proteção. Em 1967, surgiu o movimento hospice moderno que conhecemos na atualidade com Dame Cicely Saunders, fundadora do St Christopher’s Hospice localizado na Inglaterra, um local especializado para cuidado de pessoas em processo de terminalidade e sua família.
Aqui no Brasil a questão dos cuidados paliativos vem sendo amplamente discutida e, recentemente, reconhecida como uma especialidade médica e incluída no Código de Ética Médica.
COMO SÃO TRABALHADOS OS CUIDADOS PALIATIVOS?
As questões abordadas em Cuidados Paliativos são as relativas ao processo de morte e também da família do paciente, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida no período de terminalidade. São questões de dimensão física como controle de sintomas (dor, dispneia, náuseas, caquexia, fadiga, anorexia, entre outros), de dimensão psicológica (tristeza, ansiedade, medo), de dimensão social (isolamento social, prejuízo na capacidade de trabalho e de relacionamentos) e de dimensão espiritual (descrença, significado da vida e da morte).
QUAIS PROFISSIONAIS PODEM OFERECER?
Profissionais da equipe de saúde preferencialmente especializados em Cuidados Paliativos (enfermeiro, médico, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, farmacêuticos) e profissionais como terapeutas holísticos, assistentes espirituais, advogados e voluntários.
Fonte: Revista VIVER Curitiba